Um Ano Sem Chuck

Sabe quando, de repente, você olha para trás e percebe que os dias passaram, você nem se deu conta e quando olhou para o calendário acabou percebendo: Há um ano, Chuck se despedia das telas das TV's.

Antes que perguntem, não, não é do boneco assassino que eu estou falando. Chuck foi uma série de televisão exibida pela NBC que contou com cinco temporadas -e o último episódio foi ao ar no dia 27 de janeiro de 2012-, muito personagens marcantes, muitas risadas e uma dor muito grande quando foi embora.


Tudo tem início quando Chuck Bartowski, um típico nerd de Burbank recebe um e-mail estranho no seu aniversário: Depois de anos seu ex-melhor amigo -que tinha feito com que ele fosse expulso da universidade- manda para Chuck uma série de dados ultra secretos e criptografados que, quando o e-mail é aberto, passam todos para o cérebro deste e ali ficam inativas, até que algum estímulo dispare um flash.
Esse conjunto de dados, denominado Intersect, é valiosíssimo para os EUA e, por isso, Chuck passa a ser supervisionado por dois espiões: Sarah Walker, agente da CIA e John Casey, agente da NSA. Os três juntos partem em missões perigosas e super divertidas através do mundo.

Claro que isso é um pequeno resumo da primeira temporada e que há severas transformações em todos os personagens da história. Pode ser, que a princípio, a série não pareça nada de mais, só um tipo clássico de história sobre espionagem e prisão dos bad guys mas desde o primeiro episódio a série me ganhou de uma tal maneira que me sinto muito órfã sem novos episódios.

Lógico que o clichê mais óbvio e mais lindo de todos esta presente aqui: Chuck se apaixona por Sarah e leva muito tempo até que ela finalmente assuma o quanto gosta dele também. Preciso confessar que eu nunca torci tanto para um casal fictício acabar junto como eu fiz com eles.


Mas não são só os dois que fazem da série algo tão importante a ponto de nos deixar com saudades. A grande maioria dos personagens é encantadora, divertida e unida. Claro que tem aqueles seres horríveis e detestáveis que só servem para atrapalhar e me fazer chorar, mas mesmo eles dão energia e movimento à série e são indispensáveis. Afinal, quem é que eles iriam espionar se todos fossem puros e castos?
Morgan, Casey, Capitan Awnsome, Ellie, General Beckman, Alex, Mr. e Mrs. Bartowski foram todos essenciais e acabaram me cativando, com todos seus defeitos e poréns.


Me lembro o quanto eu chorava assistindo alguns episódios, especialmente os três últimos, tanto por serem histórias mais tristes como por saber que estava no fim. Após um ano, Chuck ainda tem muitos fãs espalhados por aí, torcendo por um filme ou que, milagrosamente, gravem uma sexta temporada. Enquanto isso, revemos os episódios antigos, rimos e choramos revivendo essas emoções. (Isso é uma dica para quem convive mais de perto comigo: os boxes de todas as temporadas seriam um ótimo presente, viu? Nem precisa ser por uma data especial não ;))

Pode parecer anormal amar tanto uma série, mas nem minhas séries preferidas atuais mexeram tanto comigo como essa fez. Se um livro pode fazer isso, por que não outro tipo de estímulo? Eu só tenho uma palavra para toda essa história:

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